Nesta altura do ano ainda não há um clima bem definido, andamos a saltar entre o frio gelado de inverno como se estivessemos na Serra Nevada e o calor abrasador das praias de areia branca das Maldivas.

É uma situação um tanto ou quanto incomodativa. Mas nós tentamos ver o lado positivo: em alguma altura do dia, vamos ter bom tempo. Mas há consequências para isso, nomeadamente, algumas mudanças na pele.

Quais são as consequências na pele?

Oleosidade

Uma das grandes mudanças na pele é a oleosidade, uma dor de cabeça para quem sofre com este mal. Nas épocas mais quentes a pele fica mais oleosa porque as glândulas produtoras de óleo trabalham ainda mais intensamente. Nem que seja também pela humidade que se faz sentir e que transporta impurezas para a nossa pele, que se defende através da transpiração, deixando os poros obstruídos com frequência.

Também é verdade que a exposição solar deixa a nossa pele desidratada, mas não é por isso que ela fica menos oleosa. Nós explicamos porquê.

Sabiam que ainda há pessoas que associam o óleo da pele à hidratação, então não dão a importância devida à hidratação da pele nestas alturas, porqueela “já se hidrata sozinha”. E isto está completamente errado, a hidratação está diretamente relacionada com os níveis de água e não com os níveis de óleo, por isso é que, mesmo desidratada, a nossa pele pode continuar oleosa. A pele está a produzir óleo em demasia porque não está devidamente hidratada.

A radiação solar provoca a produção excessiva de sebo, mas também retira a humidade da pele, por isso é que é tão importante hidratar a pele e esfoliar com regularidade.

Sensibilidade

Outra das mudanças na pele, é que ela fica muito sensibilizada com a roda-viva de frio – quente – quente – frio. O mais comum de acontecer é a vermelhidão da pele, que podemos sentir tanto em climas mais frios pela descida dos níveis de humidade no ar, como em climas mais quentes por ação solar e das temperaturas elevadas.

Também é comum sentir-se a pele a repuxar devido à falta de lubrificação da epiderme. Nestes casos, devemos apostar num bom hidratante adequado ao nosso tipo de pele, como o Melan Recovery Bálsamo Calmante, que alivia o desconforto característico da pele sensível e devolve a elasticidade e suavidade à pele.

Pele seca e desidratada

Sim, a pele pode ficar desidratada tanto no verão como no inverno. Temperaturas mais baixas inibem a transpiração (que acontece, geralmente, para baixar a temperatura do corpo) o que faz com que o oxigénio não chegue às células como era suposto. E se por um lado, as altas temperaturas podem deixar a nossa pele oleosa, as mesmas também a podem deixar desidratada. Às vezes o fator “genética” também tem influência e pode determinar se a nossa pele fica mais desidratada ou muito oleosa. Mas também há sempre a possibilidade de podermos experienciar ambas.

Para além de todos os fatores “temperatura” que já falámos antes, há também alguns hábitos que temos que não ajudam em nada a nossa pele e ainda mais ajudam na desidratação da mesma.

E que hábitos são esses? Ora, vamos lá ver: Está um dia gelado de inverno, e depois de 8 horas a trabalhar e com uma sensação de friozinho constante, só pensamos no banho quentinho que vamos tomar quando chegarmos a casa, não é? Nós sabemos que sim, e não há mal nenhum nisso, desde que esse dito banho quentinho, não seja banho escaldadinho, mas sim morno. Ao colocarmos a nossa pele em contacto com temperaturas tão elevadas de água, podemos ficar com manchas vermelhas quando saímos do banho e a pele vai ficando gradualmente mais seca. E não, o hidratante não é suficiente. O melhor é mesmo não termos que utilizar o creme como um “remédio”, mas sim como um complemento ao cuidado da pele.

No verão, não precisamos de explicar muito. Querem melhor exemplo de desidratação extrema do que os típicos escaldões do nosso querido mês de agosto? O melhor conselho é o creme hidratante diário e o protetor solar (de 2 em 2 horas, caso esteja a apanhar Sol) e os banhos, novamente mornos ou até mesmo frios, sabe bem um banho frio de vez em quando em dias de muito calor, não é?

Envelhecimento precoce da pele

As alterações climáticas também provocam o envelhecimento precoce da pele. Os raios solares (daí a importância do protetor solar, TODO O ANO), o frio, a poluição das ruas, todos são fatores que podem resultar em rugas, manchas, flacidez e até mesmo irritações cutâneas e alergias, pois afetam a humidade natural da pele e podem deixa-la excessivamente seca e desidratada.

Também se deve dar especial atenção a tudo o que seja artificial, como o ar condicionado e os aquecedores, que ao absorverem a humidade do ar, ressecam a nossa pele. Nunca foi visto com bons olhos o uso destes eletrodomésticos pelo mal que eles fazem, por isso, quando pensar em ligar algum destes, pense primeiro se será mesmo necessário ou se não haverá outras opções menos agressivas de se refrescar/aquecer.

Para este flagelo, nada melhor do que prevenir, em vez de remediar. Sugerimos que dê uma vista de olhos neste concentrado antioxidante que protege a pele contra os agentes externos que provocam o seu envelhecimento, assim como reduz a aparência de rugas e linhas de expressão. Um autêntico shot antioxidante que a nossa pele agradece.

Em conclusão a tudo o que foi dito acima, a história é a mesma de sempre. Cuidar da pele é muito importante, não só a nível de vaidade, mas também por uma questão de saúde e harmonia do nosso corpo. Quando se diz que a limpeza deve ser diária, a hidratação é importante e que se deve esfoliar a pele 2 a 3 vezes por semana e que o protetor solar deve fazer parte da nossa rotina diária, durante o ano inteiro, não é por acaso.

Esperamos que não se tenham revisto em nenhum destes pontos, e se assim for, ainda bem, mas não se esqueçam, a prevenção é rainha. Caso contrário, considerem tomar uma atitude em relação a isso pois quanto mais cedo, melhor. Há sempre solução e a nossa saúde deve estar sempre em primeiro lugar!